De alguma forma, um filhote de águia foi parar entre as galinhas de um fazendeiro. Ficou ali um tempo e não se alimentava da comida das galinhas. Enquanto estas olhavam para baixo, ele olhava para cima. Quando cresceu, a diferença entre ele e as demais era bastante evidente. Ele se sentiu fora de seu lugar. Certo dia, algumas águias passaram voando sobre o local e ele sentiu-se atraído por elas. Voou até o topo de uma árvore próxima e, de lá, procurou se situar melhor. Foi aí que percebeu que ele era uma águia e que deveria estar entre os seus. Alçou vôo e seguiu adiante, para bem longe, jamais retornando ao lugar onde vivera até então.
Há quanto tempo estamos vivendo em um mundo restrito, sem perspectivas e sem propósitos maiores? Queixamo-nos da sorte, lamentamos a mesmice e murmuramos pelo fato de não vermos soluções para nossos problemas. A acomodação nos leva ao conformismo de andar de cabeça baixa e a não lutar por melhores dias e grandes conquistas.
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